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As garagem das empresas de transporte estavam com todos os ônibus e os terminais de passageiros ficaram vazios. Do lado de fora, as pessoas buscavam alternativas para se locomover.
Na região do Anjo da Guarda e Região Metropolitana de São Luís, como no bairro Maiobão, muitas pessoas tiveram que recorrer aos motoristas de aplicativo, vans e carros lotação para ir ao trabalho.
Taxistas e mototaxistas também buscaram aproveitar a demanda pelos serviços e se aproximavam das pessoas nas paradas de ônibus – que estavam lotadas – , para ganhar uma renda a mais. No entanto, houve reclamação sobre o aumento nos preços em todo o transporte alternativo.
O comércio também sentiu o efeito da greve, pois muitos funcionários chegaram atrasados ou mesmo não puderam se deslocar até a empresa. Houve casos de pessoas que optaram por carona ou andaram muito para chegar a pé no trabalho, para não pagar mais caro no transporte.
Greve é por tempo indeterminado
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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) a decisão aconteceu após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) oferecer uma proposta de redução do valor do ticket alimentação, não assegurar a manutenção do plano de saúde e não ofertar qualquer percentual de reajuste nos salários, enquanto a categoria quer garantir todos esses direitos.
De acordo com os rodoviários, por causa disso, o movimento grevista ocorrerá por tempo indeterminado, com 100% dos ônibus nas garagens. A medida contraria uma decisão do desembargador Francisco José de Carvalho Neto, do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16), que havia determinado que ao menos 50% da frota dos coletivos circulasse na Ilha de São Luís durante o período da paralisação.
Além disso, o TRT-16 decretou a proibição de atos de vandalismo ou qualquer prática que impeça a prestação do serviço de transporte público, como operações “tartaruga”, “catraca livre” ou piquetes. Em caso de desobediência, o desembargador fixou uma multa diária no valor de R$ 30 mil ao STTREMA.
