Um apagão de proporções nacionais deixou várias cidades do Maranhão sem energia elétrica, a exemplo de Grajaú, Balsas, Zé Doca, São Domingos do Azeitão, além da ilha de São Luís. Além do Maranhão, houve registro em outros 25 estados e o Distrito Federal.
O apagão afetou moradores e prejudicou o funcionamento de serviços públicos. Em Salvador, Teresina e Belém, por exemplo, os semáforos ficaram desligados. O metrô da capital baiana teve de ser evacuado. Linhas dos metrôs de Belo Horizonte, Recife e São Paulo também pararam.
Em São Luís, a falta de energia elétrica fez lojas interromperem o atendimento e paralisou serviços públicos, como no Detran, na Semfaz e no DNIT. Em algumas escolas, os alunos foram liberados mais cedo.
Na área da saúde, como no Hospital do Câncer, o setor de consultas e exames paralisou porque não há gerador de energia. Muitas pessoas que esperavam atendimento decidiram ir embora.
Já no trânsito, os semáforos apagados deixaram os motoristas confusos, gerando enormes congestionamentos em vários bairros, como na região do Cohafuma, Centro e no Renascença.
Equatorial diz que ‘esquema de alívio de carga’ causou apagão
O Grupo Equatorial Energia informou que a atuação do ‘Esquema Regional de Alívio de Carga’ causou a interrupção geral no fornecimento de energia a partir das 8h30 desta terça-feira (15).
O esquema consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema. Em todos os estados em que há concessão do Grupo (Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul), a normalização já foi iniciada, segundo a empresa.
ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o apagão elétrico que afetou pelo menos 18 estados e o Distrito Federal foi causado por uma “ocorrência na rede de operação”, mas sem dar detalhes.
Segundo o operador, o problema interrompeu a transmissão de 16 mil megawatts (MW) de carga, o que levou à falta de energia em estados do Norte, do Nordeste e do Sudeste.
O g1 apurou que houve relatos também de falta de energia nas regiões Sul (SC e PR) e Centro-Oeste (DF e MS). Essas regiões não são citadas na nota da ONS.
Também em nota, o Ministério de Minas e Energia reafirmou as informações do ONS e declarou que o ministro Alexandre Silveira determinou a criação de uma “sala de situação” para monitorar o caso.