A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou a intervenção da Polícia Federal nas investigações relacionadas à Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que resultou na acusação de 16 pessoas, entre apostadores e jogadores de futebol das séries A e B. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, declarou que a entidade está trabalhando em conjunto com a FIFA para combater crimes, fraudes e ilícitos no futebol, e que apoia a suspensão preventiva com base em suspeitas concretas e o banimento do esporte em casos comprovados. Ele ainda afirmou que as competições em andamento não serão suspensas, mas defende punições severas aos envolvidos.
A CBF informou que o presidente da entidade enviou ofícios à Presidência da República e ao Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal centralize todas as informações sobre os casos em investigação, com a entidade disponível para dar todo o apoio necessário. A entidade reiterou que não há possibilidade de suspensão da competição atual e que trabalha em conjunto com a FIFA e outras esferas internacionais para um modelo padrão de investigação.
A CBF reforçou que ainda não foi oficialmente informada pelas autoridades sobre os fatos e que, tão logo estejam comprovados, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar. A entidade defende que a punição de atletas e demais participantes do esquema de fraudes aconteça de forma veemente, ressaltando que a competição não será suspensa. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que vem trabalhando em conjunto com a FIFA, demais entidades internacionais, além de clubes e federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol, e que quem comete crimes não deve fazer parte do futebol brasileiro e mundial.