A tradicional festa em homenagem a São Pedro, santo padroeiro dos pescadores, reuniu milhares de pessoas, entre fiéis e brincantes, que amanheceram na quarta-feira (29), no largo da Capela de São Pedro, no bairro Madre Deus, em São Luís.
Durante a festança, também é realizado o tradicional encontro de grupos de Bumba meu boi do Maranhão, que prestam suas homenagens e pagam suas promessas ao santo.
A festa começou ainda na quarta-feira (28) à noite, com uma programação que reuniu apresentações de grupos de Bumba meu boi. Entre as apresentações da noite, estão os Boi da Pindoba, Boi da Maioba, Boi de Guimarães e Boi de Itapera.
Além das apresentações de grupos folclóricos maranhenses, também devem acontecer, nesta quinta-feira, duas procissões religiosas, uma terrestre e outra marítima, que prestam homenagens ao santo.
A imagem do santo está prevista para sair, às 11h, da Capela de São Pedro em direção à rampa Campos Melo, no Cais da Praia Grande, para dar início a procissão marítima, que começa às 13h30. A imagem deve percorrer a Baía de São Marcos sendo seguida por centenas de fiéis em outras embarcações.
Por volta das 16h, está prevista para começar a procissão terrestre. A imagem do santo deve desembarcar na rampa Campos Melo, no Cais da Praia Grande, e deve sair pelas avenidas e ruas da região central da capital maranhense. A programação será encerrada com uma missa campal.
Dia de São Pedro
São Pedro foi o primeiro papa da Igreja Católica. Ele também foi apóstolo de Jesus Cristo, tendo exercido um papel importante na história sobre a Terra, sendo citado em diferentes passagens da Bíblia.
A tradição, que já dura mais de 77 anos, é um marco da cultura e religiosidade maranhenses. Várias pessoas acenderam velas, levaram imagens e rezaram ajoelhados ou tocando as fitas da barca da imagem de São Pedro, agradecendo pelas conquistas obtidas, pela recuperação da saúde de parentes e até pela obtenção graças.
Antes de chegarem à Capela de São Pedro, vários grupos folclóricos e populares do Maranhão prestam reverência ao santo em uma parada na Casa das Minas, localizada na Rua de São Pantaleão, no Centro de São Luís. O local é o único terreiro de mina do culto religioso de matriz africana.