Novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, a despeito de uma alta de 11,5% da renda média per capita no Brasil por mês em 2023, permanecem as desigualdades regionais que marcam a realidade brasileira.
A renda média per capita no Distrito Federal foi de R$ 3.215 em 2023, três vezes o montante de R$ 969 registrado no Maranhão. Na média do país, o valor foi de R$ 1.848 em 2023. Catorze Estados tinham renda média per capita abaixo de R$ 1.500, enquanto apenas seis unidades da federação registravam esse valor acima dos R$ 2 mil.
O retrato das disparidades regionais do país está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua – Todos os rendimentos 2023. O valor usado para calcular a renda média mensal domiciliar per capita é o chamado rendimento de todas as fontes. O montante inclui valores recebidos por causa de trabalho ou por outras origens, como aposentadoria e pensão; aluguel e arrendamento; pensão alimentícia, doação e mesada de não moradores; programas sociais como Bolsa Família; seguro desemprego e rentabilidade de aplicações financeiras, por exemplo.
Na análise por grandes regiões, Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 1.302 e R$ 1.146, respectivamente), enquanto o Sudeste possuía o maior rendimento (R$ 2.237), seguido por Centro-Oeste (R$ 2.202) e Sul (R$ 2.167).
Entre 2022 e 2023, o rendimento médio domiciliar per capita aumentou em todas as grandes Regiões, com destaque para a Norte (13,4%) e a Centro-Oeste (13,8%). Se comparado a 2019, também foram as regiões Norte (21,8%) e Centro-Oeste (12,5%) que apresentaram maior elevação do indicador, ao passo que a Região Sul (2,3%), a menor.





