MARANHÃO – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) abriu uma sindicância para apurar as causas e efetivar as responsabilizações pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. A determinação é do ministro dos Transportes, Renan Filho.
Segundo o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, a comissão responsável pela sindicância fará a primeira reunião nesta quinta-feira (26). “Esta sindicância foi instaurada hoje pela diretoria colegiada do DNIT e já começa seus trabalhos na próxima quinta-feira, quando toda a comissão vai se deslocar para o local do desabamento e começará a fazer a coleta dos documentos necessários para as apurações. Inclusive pretendemos acionar órgãos externos ao DNIT para participarem dos trabalhos”, disse.
A portaria, nº 6194, foi publicada na terça-feira (24). Um decreto de emergência destinou mais de R$ 100 milhões para a construção de uma nova estrutura. Localizada na BR 226, a ponte Juscelino Kubitschek ligava os estados de Maranhão e Tocantins e caiu no último domingo (22).
Clique aqui para seguir o canal do Imirante no WhatsApp
Conforme a portaria, fica autorizado o levantamento de fatos, requisição e análise de documentos e demais provas angariadas no curso do procedimento, inclusive junto a outros órgãos e entidades de qualquer esfera administrativa.
O documento ainda estabelece que seja requisitada a produção de provas técnicas como ensaios e visitas em campo que permitam identificar as possíveis causas que levaram ao desabamento e avaliar indicativos de responsabilidade. Os trabalhos se estenderão por 120 dias.
Ponte desabou durante tráfego de veículos
O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira deixou vítimas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), oito veículos caíram no rio, sendo quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas.
Socorristas acreditam que algumas das vítimas podem não ter conseguido sair dos veículos depois da queda no rio. O abastecimento de água de Estreito, Imperatriz e outros municípios da região, foi suspenso pelo risco de contaminação do Rio Tocantins com substâncias tóxicas.