Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Maranhão, divulgado na última quarta-feira (30), confirmou a presença de chumbinho em um ovo de Páscoa consumido por uma família na cidade de Imperatriz. As vítimas, identificadas como Evelyn Fernanda Rocha Silva, de apenas 13 anos, e seu irmão Luís Fernando, de 7 anos, sofreram consequências fatais após ingerirem o chocolate.
O laudo também revelou que vestígios do pesticida, comumente utilizado de maneira ilegal para combater roedores, foram encontrados nos corpos das crianças e em itens apreendidos da principal suspeita do caso, identificada como Jordélia Pereira. A mulher foi presa em 17 de abril, após os trágicos eventos.
Com a confirmação de que o ovo de Páscoa estava envenenado, a Polícia Civil do Maranhão se prepara para indiciar Jordélia por duplo homicídio e tentativa de homicídio, devido à capacidade de envenenamento. A mãe das crianças, Mirian Lira, juntamente com seus filhos, foi internada no Hospital Municipal de Imperatriz na madrugada do dia 16 de abril, apresentando sinais de intoxicação alimentar aguda após consumirem o chocolate que havia sido enviado de forma anônima.
O ovo de Páscoa veio acompanhado de um cartão que dizia: ‘Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa!’, insinuando uma intenção de carinho que se transformou em tragédia. Após a ingestão do produto, Mirian e as crianças passaram mal e foram rapidamente hospitalizados.
A maior tragédia ocorreu no dia 17 de abril, quando Luís Fernando faleceu. Após uma internamento de oito dias, Mirian conseguiu receber alta na terça-feira (24), mas a dor pela perda de seus filhos deixa marcas profundas.
