A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou informações sobre a incidência de roubos a residências na Grande São Luís. Neste ano, 152 ocorrências, entre os meses de janeiro a junho, foram registradas.
A violência desses assaltos tem causado impacto nas vítimas e em suas famílias, gerando um clima de insegurança e temor. Os bandidos costumam agir com violência, ameaçando os moradores e levando bens de valor, causando danos emocionais e materiais consideráveis.
Vizinhança sob temor
No mês de junho, quatro suspeitos realizaram uma invasão a uma residência, no bairro Caratatiua, em São Luís. Durante a ação criminosa, um adolescente, de apenas 15 anos, foi espancado e teve uma arma apontada para sua cabeça.
De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), o assalto foi registrado por câmeras de segurança da casa vizinha, que flagraram a chegada e a saída dos quatro suspeitos envolvidos. Um dos assaltantes estava armado, quando invadiram a residência da família.
No momento da invasão, o adolescente, cuja identidade não foi revelada, foi alvo de violência. Ele foi agredido com chutes na região da costela, que resultaram em ferimentos visíveis. Além disso, um dos assaltantes apontou uma arma diretamente para sua cabeça, ameaçando-o.
“Nunca tinha passado por isso. No começo, eu estava muito nervoso, não tava dormindo aqui. Estava dormindo na casa do meu tio e na casa do namorado da minha prima. Não estava nem ficando aqui em casa direito”, explicou a vítima.
O caso segue sendo investigado pelas autoridades policiais, que também encontraram o veículo utilizado pelo grupo, abandonado no bairro da Cidade Olímpica, no mesmo dia do assalto. O carro também havia sido roubado, anteriormente.
Até o momento, a polícia não conseguiu identificar os quatro criminosos responsáveis pelo ataque. Este incidente representa o segundo assalto registrado nesta rua do bairro Caratatiua, somente neste ano. O primeiro ocorreu em abril, resultando na prisão de três suspeitos.
“A gente anda muito assustada. Não pode parar um carro, não pode bater um portão. Se a gente não conhecer, a gente não abre [a porta de casa], entendeu? Aí, fica todo mundo exaltado, na própria casa, com medo”, disse a mãe da vítima.