Crianças e adolescentes seguem de férias por mais algumas semanas, mas muitos pais e responsáveis já se planejam para a temida volta às aulas, pesquisando preços de materiais escolares. E é importante mesmo se preparar: a previsão do setor é que os produtos da lista fiquem entre 7% e 9% mais caros para este ano letivo, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares.
Os principais componentes que impactam os preços são os aumentos de custos de papel, de embalagens e de alguns produtos importados. Isso sem contar a grande variação de preços registrada entre itens de uma loja para a outra. Diante de um cenário econômico pouco favorável, toda economia é bem-vinda, principalmente quando a família conta com mais de uma criança em seu núcleo.
Para Ana Oliveira, que está à frente da Papermall Papelaria, do Rio de Janeiro, os pais devem ter cautela e pesquisar preços para não acumular dívidas em 2024. “Ao comprar qualquer item, a pesquisa de preços é essencial. O ideal é avaliar os preços nas lojas físicas e on-line, que costumam ter promoções diferenciadas. Afinal, é normal encontrar o mesmo item mais barato no site do que na própria loja. Isso acontece porque as empresas têm menos custos com as operações on-line e podem oferecer descontos mais atrativos”, aponta.
No entanto, segundo ela, no caso da compra on-line, o consumidor deve ficar atento a fatores como: a veracidade do site ou número de WhatsApp; os comentários das pessoas que já compraram e receberam; e as políticas de devolução, que podem mudar de loja para loja.