Os passageiros do navio de cruzeiro Queen Anne, da companhia britânica Cunard, receberam orientações especiais de segurança enquanto a embarcação cruzava uma região conhecida por ameaçadas de pirataria no Sudeste Asiático. As informações são do Business Insider.
Antes de navegar pelo Mar de Sulu-Celebes, entre a Austrália e as Filipinas, área que o Centro Internacional de Combate ao Terrorismo descreve como um “foco de crime, pirataria e terrorismo”, o capitão da embarcação emitiu um aviso pelo alto-falante informando aos passageiros que a embarcação operaria em um “nível elevado de alerta de segurança”.
Isso significou que os conveses externos foram fechados durante a noite e apenas as luzes essenciais do convés aberto permaneceram acesas para minimizar a visibilidade do navio. As pessoas a bordo também tiveram de desligar as luzes da cabine quando elas não eram necessárias e manter as cortinas fechadas.
Embora a ameaça de ataques de piratas na região tenha sido rebaixada para “baixa” em janeiro de 2025, o histórico de incidentes, incluindo sequestros por resgate praticados principalmente pelo grupo Abu Sayyaf, justificou a cautela.
Ao Business Insider, um porta-voz da Cunard afirmou que não houve ameaças específicas ao navio ou seus hóspedes e que, “como parte dos procedimentos marítimos padrão, nossos capitães podem fazer anúncios de precaução ao navegar por certas regiões”.
O Queen Anne é o quarto navio de cruzeiro de luxo da Cunard. Ele tem capacidade para 2.996 hóspedes, além de 1.225 tripulantes. Conta com milhares de peças de arte a bordo e muitas instalações para atividades, incluindo arco e flecha e pickleball.
Essa é a sua viagem inaugural, e rodará o mundo durante 111 noites. A saída aconteceu na Alemanha, em janeiro.