O PDT definiu apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para a disputa pela presidência do Senado que será realizada em fevereiro de 2025. O partido tem três senadores com mandato atualmente.
“Os senadores Ana Paula Lobato, Leila Barros e Weverton Rocha, que compõem a bancada do Partido Democrático Trabalhista do Senado, deliberaram, em reunião com a Executiva Nacional do partido nesta terça-feira (03/09), apoiar o nome do senador Davi Alcolumbre para a Presidência do Senado no biênio de 2025 e 2026”, diz nota do partido.
Segundo a nota do PDT, a decisão foi tomada “tendo como base a comprovada capacidade parlamentar, de gestão e de liderança”.
A movimentação de Alcolumbre nos bastidores tem garantido até então o seu favoritismo para a disputa pela presidência do Senado. Recentemente, os maiores partidos da Casa começam a rever estratégias e avaliam aderir à candidatura do parlamentar para não serem escanteados dos cargos. Duas das siglas que anunciaram a intenção de lançar concorrentes, o PL, com 12 senadores, e o MDB, com 11, enfrentam dificuldades para encontrar concorrentes viáveis.
Os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e do PP, Ciro Nogueira, já sinalizaram apoio a Alcolumbre. Integrantes da oposição consideram que o saldo da última disputa com Pacheco em 2023 foi muito ruim, dado que o grupo ficou alijado das comissões e da Mesa Diretora da Casa.
Os possíveis concorrentes
- Soraya Thronicke (Podemos-MS): É o único nome formalmente confirmado na disputa pelo comando do Senado, após anúncio do Podemos há um mês. Presidenciável em 2022, a senadora ganhou destaque pelos embates com o então chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), de quem foi aliada no passado.
- Rogério Marinho (PL-RN): É, até o momento, o nome preferido do bolsonarismo. Além disso, integra a segunda maior bancada da Casa, atrás apenas do PSD de Rodrigo Pacheco, por quem foi derrotado em 2022. É, também, o líder da oposição ao governo Lula no Senado.
- Eliziane Gama (PSD-MA): Correligionária de Pacheco, aposta na vontade de parte do partido, que deseja uma postulação própria em vez de chancelar Alcolumbre. Ela ganhou projeção como relatora da CPMI do 8 de Janeiro, na qual julga ter adotado postura equilibrada, o que fortaleceria sua candidatura.