O senador Weverton Rocha (PDT-MA) pediu, na quarta-feira (13) em Governador Archer, justiça após o assassinato da professora Arlete Ramos na noite da última quinta-feira (7), feriado de Independência.
“Arlete foi mais uma vítima de feminicídio. Ela tinha 23 anos e foi morta a tiros pelo ex-namorado.
Tenho trabalhado no Senado para avançar mais nessa pauta, apresentando projetos relacionados ao tema.
Precisamos unir forças combater este tipo de violência”, explicou o parlamentar.
De acordo com a Polícia Civil, o criminoso se chama Railan, que tirou a vida da ex-namorada, que tinha terminado o relacionamento que durou apenas um mês. Ele não aceitava o fim do namoro e esse teria sido o motivo do feminicídio.
Segundo as investigações, Maria morreu ainda no local e Railan Cavalcante fugiu. Ela era mãe e deixa um menino de um ano e oito meses.
Até o momento, a Polícia Civil informou que faz buscas, mas ainda não encontrou o autor dos disparos. Qualquer informação sobre Railan pode ser informada pelo 190.
Lei do Feminicídio
Uma iniciativa importante do senador Weverton em prol das mulheres é o endurecimento da Lei do Feminicídio. Ele é
o autor da proposta que ampliou a pena para o crime praticado contra mulher menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora de doença degenerativa que a torne mais vulnerável; na presença física ou virtual de ascendente ou descendente da vítima; ou em descumprimento de medida protetiva. Weverton entende que este tipo de crime é hediondo e que o aumento da pena coíbe a prática do feminicídio.
“Temos que chamar a atenção para o problema e buscar soluções tanto na punição aos culpados, como na prevenção, por meio da conscientização para o respeito à mulher. A medida tem como objetivo combater a violência contra as mulheres e garantir uma punição mais severa para os agressores”, destacou o parlamentar.
